sexta-feira, 29 de agosto de 2014

O Renascer do Dragão (poema)







Ainda tenho asas.
De sonhos brandos,
na noite vasta,
que rasga o que me prende
e liberta o presente
da iníqua madrugada.
Ainda tenho a chama.
Que arde o peito,
apaga o tempo
e acende a alma.
Teimo em renascer.
Entre escombros e desastres,
mentiras e vaidades,
medos e verdades,
da solidão e da maldade,
no eclipse da lua
e na explosão do sol.
Eu me levanto.
Na morte do passado
e no amanhecer do futuro.
Ainda sou dragão.
De coração gigante,
espírito flamejante
e com a fé
que nunca apagará.

Cristian Ribas




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