sábado, 2 de setembro de 2017

Sua Freqüência (poema)








Ainda soa estranho
ouvir teu nome
estando 
em abandono,
brincando
de anjo
sem teu céu
profano.
Que se dane
os enganos,
a falta de planos
e o passar dos anos
que não te apagam
em mim.
Parece um fim
que recomeça
a cada peça
que nos prega
o destino.
Um olhar perdido
na pressa
dos dias,
a sintonia
que vaga vazia
sem achar
sua freqüência.
E por conseqüência,
morre a inocência
de acreditar
que te amar
nos fará bem.

Cristian Ribas

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