sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Desobediente (Poema)







Gosto do vinho
como caminho
até teus lábios,
como atalho
de um coração
desencontrado
guiado
por teus encantos.
Adoro o beijo
devagar
na intimidade
do teu olhar,
explorar 
teu jeito
de me jogar
em teus seios
e me empurrar
até teu ventre.
Perceber 
teu tremor
ao brincar de amor
entre tuas pernas
e você implorar
para que eu entre.
E na teimosia,
fico na ironia
de te enlouquecer
desobediente.
Com meu sorriso indecente
e o desejo latente
no prazer
da minha ousadia.

Cristian Ribas

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