domingo, 17 de setembro de 2017

Doce Antídoto (Poema)







Não tenho nada
pra te dar,
além do meu olhar,
meu lugar
e minha alma.
Nesses tempos
de tempestade,
ainda sou calma
na calamidade,
sou asas
sobre a cidade
que se perde
em vaidade.
As contas
não estão pagas,
meus objetos
não valem nada,
mas entre sombras
sou uma luz clara
que teima
em não apagar.
Se tudo parece
sem sentido,
vem me abraçar
que te sirvo
de abrigo.
Sou amante,
um amigo,
um doce antídoto
que cura
de forma pura
teus medos.

Cristian Ribas

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