terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ao Acaso (poema)




Te admiro
com a louça na pia,
com a panela no fogo
e a minha alegria.
Estou aberto ao acaso,
à estrada longa
que vira atalho
e transforma
o ato falho
no maior dos acertos.
Te quero por perto,
plantando sementes
no meu deserto
e me deixando repleto
com teu sorriso.
É flutuar no abismo
sentindo a magia
da tua bruxaria
que santifica a existência.
É trocar
a noite pelo dia,
admirar tua fantasia
e se entregar
ao destino.
E se der certo,
quero envelhecer
lendo pra você
todos os sonhos
que ainda estão
pra acontecer.

By Cristian Ribas

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