sábado, 1 de julho de 2017

Oceano (Poema)








Me desculpe
se eu morri
e insisti
em renascer
em teus segredos.
Sei que tentou
me esquecer
sob escombros,
demonizar
teu gosto
e transformar
em abandono
minha presença.
Por mais
que calasse
teus desejos,
meu desenho
não se apaga
do teu sonho.
Você ainda vê
meu rosto
na multidão,
ainda sente
meu coração
pulsar 
e se derramar
no teu gozo.
E nesse universo
que ficou deserto,
ainda sou oceano
que banha 
teu corpo
e te faz
navegar
em paz.

by Cristian Ribas

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