terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Leveza (Poema)



Não espere
eu morrer
pra dizer
que sente
minha falta.
Me chame
pra um jantar
ou uma mesa de bar
pra embalar
novas teorias
e dissertar
as filosofias
que ainda temos
que questionar.
Arranje um momento
pra viajarmos no tempo
e escrevermos
novas memórias.
Vamos sorrir
sem ter hora
pra dormir
pois o agora
está aqui.
Dispensarei
a coroa de flores,
o tom fúnebre
e o consolo das dores
quando minha hora
chegar.
Troco tudo
pelas noites de amores
e os dias de leveza,
as brincadeiras sutis
e a admiração
da natureza.
Pois a beleza está
em valorizar
os encontros
e não,
lamentar
e se culpar
pelo os que foram.

Cristian Ribas

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