sexta-feira, 30 de maio de 2014

Estádio (E Eterno) Olímpico Monumental




Como acham que "yo estoy tornandome argentino", vou sair um pouco do assunto Copa. rsrs

Hoje, foi confirmada a assinatura que faltava do aditivo entre Grêmio e Construtora OAS. E, baseado nesse acordo, o Estádio Olímpico Monumental, casa do Grêmio desde 1954 e palco de inúmeros craques e incontáveis emoções, no prazo de três meses, será entregue a construtora para se tornar um belo conjunto comercial e residencial.
Com 6 anos de idade, em 1982, vi meu primeiro jogo lá, Grêmio 0x2 São José. In loco, vi títulos da Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores. Sorri em títulos heróicos, chorei em derrotas injustas, aplaudi quem nos superou e enchi meu coração de esperança em cada drible, roubada de bola, cruzamento na área ou uma falta na entrada da área. Quis o destino que eu servisse o Exército em 1995 e, como o CPOR (Centro de Preparação dos Oficiais da Reserva) é próximo do Estádio, pude presenciar incontáveis vezes o maior Grêmio da história: Danrlei, Arce, Rivarola, Adilson e Roger. Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel. Paulo Nunes e Jardel. Treinador? Um tal de Felipão.
Já fui na Arena. Aliás, a foto da capa do Blog é de lá, feita por mim, no jogo Grêmio 3x1 Cruzeiro, ano passado. Um estádio encantador, impactante, deslumbrante. Mas, por mais bela que seja essa nova casa, não há como não sentir um aperto ao saber que, o "Velho Casarão", irá desaparecer. Que ao passar na "Rótula do Papa", não haverá mais a marquise do Estádio delineando o horizonte. Eu, como todo bom gremista, que vivenciou muitas de suas emoções neste santuário, seguirei adiante, mas ficarei com meu coração apertado.

Acima, um belíssimo vídeo de homenagem ao Olímpico, com três gigantes de sua história: Danrlei, Hugo De León e Jardel.

Abaixo, um comercial da Coca-Cola imaginando uma conversa entre Olímpico e Arena. Comovente, para os corações tricolores.


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