sábado, 13 de setembro de 2014

Aquela Vontade (poema)




Deixo o amanhã despertar,
para quando eu acordar,
ser um pouco dele.
No sol que entra pela janela,
no inverno que abençoa a primavera
ou na ânsia de quem espera.
Me tornei
aquela vontade que não passa,
de brincar pela praça
e achar graça
nas coisas simples.
De correr com o cachorro,
de descer pelo morro,
de pedir socorro
só para ganhar um carinho.
Fingir estar sozinho
e dançar na multidão,
ouvir uma canção
na minha cabeça,
e ter como sentença,
que a loucura
é a doce cura
para muitos males.
E quando for adormecer
lembrar de você
com ternura,
na forma mais pura
que minha alma
possa anoitecer.

By Cristian Ribas


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