terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Seus Milagres (Poema)








Não diminua
quem construiu
a lua
sob a chuva
de um verão
que nunca
morreu.
Adormeceu
no horizonte
um pouco antes
dos planetas alinharem
e os lábios
se tocarem
como os sábios
sempre avisaram
que seria.
Na geografia
dos corpos,
na filosofia
dos copos,
no renascer
dos sonhos mortos
no contorno
do teu olhar
que é capaz
de me alegrar
com seus milagres.
E se não posso
discordar
da verdade,
quero a realidade
do teu abraço.
Pois, enquanto
o tempo se perde
no espaço,
me refaço
no teu sorriso
adormecido
que desperta
em mim.

Cristian Ribas

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