sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

A Valsa (Poema)








Teu olhar
é incapaz
de ver
meu coração
sangrar.
Sigo 
em morte lenta,
alma suspensa,
além do palco
de suas crenças.
Brinco de voar
sem que
o corpo saia
do lugar.
Sou apenas brisa
no temporal,
a raiz do vendaval
que acalma
tuas incertezas.
Te vejo
como princesa
em minha monarquia,
o que resta de pé
na valsa das ruínas.
E se ainda duvida
de minha intenção,
te darei
a democracia
de escolher
o dia
que meu sonho
será tua
realidade.

Cristian Ribas

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