acordei com a sensação
do teu abraço.
Disfarço
na solidão,
ficando calado,
olhando ao lado,
deixando a intuição
buscar a solução
do que não foi remediado.
Te procuro
num muro de memórias,
no museu de histórias
que guardei num relicário.
Te congelo no tempo
pra não perder o horário
e alimento segredos
com teu sabor de pecado.
E por mais que negue,
sou teu antigo retrato,
pintado em teu peito,
como um santuário
de imagens barrocas
e figuras santas.
Pois você sabe,
que quando a esperança acabar,
irei te iluminar
como um eterno milagre
que não vai te abandonar.
by Cristian Ribas
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