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sexta-feira, 14 de junho de 2019
Finais (Poema)
Não vou voltar
no ontem
pra buscar
o que amanhã
não irei
encontrar.
É fácil
de entender
quando
você ver
quem me tornei
sob a tempestade.
Eu deixei
a saudade
escorrer
pelas mãos
quando a solidão
foi minha
melhor companhia.
Gostaria
de reescrever
o roteiro,
de me sentir
inteiro
enquanto
o vento
soasse
teu nome.
Não se assombres
se não
me reconhecer
em meu corpo.
Já estive morto
tantas vezes
em teus pensamentos
que renascer
é um milagre
que se tornou
corriqueiro.
E após
tantos finais,
não somos
iguais.
Mesmo que
tua presença
seja a sentença
do meu mais doce
pecado.
Cristian Ribas
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