Não há defesa
contra a natureza
de tua beleza,
à sabedoria
de tua ironia
e à clareza
com que enxerga
a minha nobreza.
No desperdício
de meus atos,
tropeço
nos atalhos
do teu corpo,
no engano
sobre meus ombros
e como teus olhos
sempre encontram
minha paz
sob os escombros.
Até minha ignorância
ganha relevância
no contorno
de tuas cores
e como as dores
viram remédio
no tédio
de meus rancores.
Me perdoe
se tua luz
me cega
e só pelas frestas
sou capaz
de te compreender.
E neste misto
de perdão
e agradecimento,
lembre deste momento
quando eu te perder
e não saber
como te convencer
a ficar.
Cristian Ribas
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