terça-feira, 27 de junho de 2017

O Jogo (Poema)










Venha
me despir
enquanto
eu te cobrir
com todos 
os prazeres.
Esqueça
os deveres
e afazeres,
os poderes
e os pudores.
que consomem
a tua essência.
Eu sou
tua indecência,
que te surpreende
na pia
e te devora
na mesa
enquanto
a luz acesa
se reflete
na tua pele
suada.
Sou o cochicho
no teu ouvido,
te arrancando 
gemidos
sem ao menos
te tocar.
Sou a febre
que te queima,
a energia
que te esgota
e te deixa inerte
sem se importar
com o lugar.
E você sabe que, 
nesse jogo 
de amar,
é dentro de ti
onde eu quero
sempre estar.

by Cristian Ribas

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