segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Subserviência (poema)




Não vou tentar
disfarçar
o meu olhar
ao seu cruzar
de pernas
ou ignorar
suas curvas
na forma abrupta
que derretem 
meus sentidos.
Vou desejar
tudo aquilo
que ele revela
e me entregar
sem resistência
a seus jogos 
de subserviência.
Você sabe desafiar
minha eloquência
e aflorar 
minha indecência
com um simples gesto.
Não há penitência
ao me hipnotizar
com seu mexer de cabelos,
lábios mordidos
ou seu enigmático gemido.
Não sei 
se sou herói ou bandido,
ou se serei banido
do seu paraíso.
Pois teu amor é bendito,
ao te tocar
e mergulhar
no teu prazer infinito.

by Cristian Ribas

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