Não vou invadir
tua privacidade.
Vou apenas sorrir
por ser aquela saudade
que te visita sem cerimônia,
que acalma a insônia
com minha bondade.
Que elimina a ansiedade,
te abraça nas sombras
e te dá tranqüilidade.
Sou só um passageiro
da tua viagem,
que te ajudou com a bagagem
quando tudo parecia
sem paradeiro.
Sei que hoje sou estrangeiro,
em teu corpo,
em teu gosto,
em teu rosto.
Mas você me sente absorto,
descansando em tua alma,
resgatando os karmas
e te deixando boas lembranças.
Pois, quando tudo
parecer
frio e distante,
você vai lembrar do antes,
do amor habitante
de tuas fronteiras.
E se sentirá inteira,
ignorando as besteiras
que teus medos criaram.
Cristian Ribas
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