Não há
o que comemorar
no vazio
da mesa de jantar,
na ausência
do seu olhar
ou no abraço
que não vai
me abrigar.
É uma noite qualquer,
na solidão de meus atos,
onde os fogos
não fazem sentido.
Não há significado
nesse simbolismo importado,
no comércio forçado
a nos explorar
com hipocrisia
e ironia,
tentando disfarçar
o que está dentro,
e não se consegue enxergar.
E quando tudo acabar,
nada mudará.
É natal?
Desculpe,
mas tudo segue
normal.
by Cristian Ribas
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