Sentado em meu canto
ignoro os santos
que cultivaram
meu caminho
com seus espinhos.
Fico sozinho,
escondendo o sorriso
por não ver motivo
em suas festas.
Pelas frestas,
ignoro a esperança
como sentença
do que me resta.
Uma herança deserta
que pela porta aberta
te deixou partir.
E agora,
que te vejo lá fora,
também devo ir.
Reconstruir a alma,
cicatrizar as chagas
e acreditar
que o melhor
ainda está por vir.
by Cristian Ribas
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