terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A Armadilha (poema)





Observo lentamente
tudo o que transcende
meus instintos.
Teu mexer no cabelo,
tua mão nos joelhos,
o esconder de seus olhos
enquanto sorri 
com teu jogo.
Me perco 
em cada contorno
do teu corpo
e me abandono
em cada armadilha
de tua conquista.
Disfarço com a revista,
brinco de equilibrista
e me deixo cair
de amores.
Pois quero minhas cores
em teu quadro,
invadir o teu quarto
e adormecer 
em teu prazer.
E quando amanhecer,
ainda estarei ao seu lado,
enfeitiçado,
sonhando
acordado.

by Cristian Ribas

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