Estou trancado
em meu peito,
refém dos defeitos
que você me deixou.
Vago pela sala,
de mãos amarradas,
voz amordaçada,
ignorando a estrada
que ficou abandonada
por teus passos.
Busco no nada
a palavra que liberta,
a porta aberta,
a medida certa,
pra descobrir
as respostas.
E nessa incoerência
do consolo da ausência
não encontro sentindo.
Então, fica comigo,
enquanto fingimos
que o amor é o antídoto
de todas as dores.
by Cristian Ribas
Nenhum comentário:
Postar um comentário