terça-feira, 22 de novembro de 2016

Vestígios (poema)




Permita que te sirva
minha dose de loucura,
em forma plácida, 
suave e pura
como a cura
de nossos desígnios.
Permita que o delírio
exale pelos poros,
como um soro
que deixa vestígios
em teu sorriso,
apaga
qualquer mácula
e seus resquícios.
Pare as máquinas
e encare a realidade
como uma fábula viajante
de nossos destinos.
E quando nada fizer sentido,
vem comigo
que serei teu abrigo,
teu sonho 
e fascínio.

Cristian Ribas

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