Não sei o que faço
com o velho traço
que você riscou.
Ele segue presente,
em cores fortes,
marcas latentes,
e me queima,
incandescente,
incessante,
deixando o antes
tão presente
que te vejo
entre ausentes.
Como uma miragem
na paisagem
que você desenhou
em meus olhos,
e na bagagem,
teus sonhos
que não me deixam
acordar.
Como não consigo apagar,
me refaço,
renasço
e disfarço
esse desejo
de pintar
seu quadro.
De existir em ti
sem jamais
desistir
do que fomos.
by Cristian Ribas
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