Estou perdendo a memória,
dentro de uma insônia
de sonhos vivos,
que ficaram partidos
ao adormecer.
Não há
como acordar
e reviver,
apagar
e redesenhar,
o que já foi traçado.
Em atos vagos,
te vejo num passado
tão distante e sombreado
que não alcançam
meus passos.
E no caminho presente,
te encontro entre ausentes,
em medos inconseqüentes
descritas em outra história,
na ignorância
de quem não ama
a si própria.
by Cristian Ribas
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