terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Marginal (poema)



Desculpe se ignorei a noite quando o horizonte se apagou. Não sou  mais o mesmo, escrevendo canções das perfeições em seus defeitos e do seu jeito de iluminar as madrugadas. Não sou  aquele cara que vaga pela sala enquanto dança em seus pensamentos regendo os sentimentos  que teu corpo ainda exala. Mas ainda sou o amor pelos becos,  a paixão dos incertos,  o beijo em atropelos e a respiração ofegante do desejo marginal. Não faz mal o medo carnal do prazer de meus atos,  pois o fato é que meu retrato não se apaga na falha de teus pecados que me deixaram partir e me eternizar em ti. Cristian Ribas

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