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quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Um Sopro de Setembro (poema)
Absorvo
um mundo absorto
onde um sonho morto
teima em renascer.
É meu eterno querer
que brinca de esconder
e reaparece
entre o silêncio do tempo
e o movimento do vento,
no rodar do moinho
que me deixar sozinho
e me leva até você.
É ver
além da palavra,
dos atos concretos
que parecem certos
mas cobrem os sentimentos.
Pois sei que estou aí dentro.
Firme, forte, intenso.
Um sopro de setembro
que se transformou em tempestade.
A verdade
é que a chuva purifica
e o lamentar do dia
será a mais bela
de todas as noites.
By Cristian Ribas
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