Ainda posso ser
o que menos se espera
e o que mais se deseja.
Sou a surpresa
que sempre encanta
e a lembrança
que não se apaga.
Sou a música
que ninguém canta,
a esperança
que se espalha
e a criança
que não cresce.
Sou aquela prece
que se faz em pensamento
e o tormento
se perde num sorriso.
Sou o improviso
que brinca com a memória
e a história
que se reinventa.
Sou a presença
que se completa no abraço
e o traço
que conclui
a sua pintura.
Sou energia pura
que corre pelas veias
e a centelha
que se perde no espaço.
Sou o amor,
eterno no tempo
carregado pelo vento
e presente
pra sempre
em sua alma.
By Cristian Ribas
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