terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Novamente (Poema)








Maldita madrugada
que de forma
silenciosa
transforma
um conto de fadas
em temido pesadelo.
Reconheço
minha falta
de zelo,
mas tudo
parece pequeno
se não sinto
teus dedos
acariciando
meu rosto.
Não me arrependo
de abrir o peito
enquanto o tempo
corre contra
os anseios
dos sonhos
que perdemos.
E enquanto 
a vida ironiza
o que queremos,
ainda te desejo
por mais
que teus medos
amarrem o futuro
e nos deixem
no chão.
E meu coração,
mesmo machucado,
se liberta
em teu abraço
e acredita
que é fácil
voar novamente
somente
em teu céu.

Cristian Ribas

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