Como posso
te olhar
sem desejar,
te ver
sem te querer
e não sorrir
ao te refletir
em meus olhos?
Devo admitir
que preciso
me sentir
dentro de ti
como um maremoto
em teus sonhos,
que cobre
teus poros
e te acolhe
em abandono.
Um rito profano
que mergulha
no teu oceano
e te rouba o ar.
Que me faz
saborear
teu respirar
em meu peito,
teu adormecer
em meu leito
e agradecer
em silêncio
por te ter aqui
neste momento.
Cristian Ribas
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