Te estranho.
Ao acordar em teus sonhos
e adormecer em abandono.
Ao pintar tua noite sagrada
e amanhecer profano,
transformando a certeza
em sutil engano.
Te estranho
quando teu silêncio
me devora as palavras
e tua beleza rara
fala por si.
Te estranho
ao admitir
que não quero nada
mas desejo tudo,
sob a luz acesa
ou no infinito escuro,
desbravando teu mundo
dividido.
Te estranho
por ser meu abrigo
e vagar comigo
sem rumo.
E se isso for destino,
te chamo.
Pois o amor é eternidade
mesmo que acabe
com o passar
dos anos.
by Cristian Ribas
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